
A média de processos por defensora e defensor público também cresceu significativamente: passou de 1.193 para 1.678 por profissional. Atualmente, a DPE-PB conta com 182 membros ativos – número bem abaixo dos 328 cargos previstos em lei, o que representa o maior déficit da história da instituição. Apesar dos desafios, o trabalho segue em ritmo intenso: mais de 100 mil procedimentos já foram realizados apenas neste ano, incluindo atendimentos, petições, audiências, conciliações e ações ajuizadas.
Mas a atuação da Defensoria vai além dos tribunais. A instituição também desempenha papel fundamental na mediação de conflitos, na promoção da educação em direitos, no ajuizamento de ações coletivas e na defesa de direitos humanos em diversas frentes – das unidades penais ao atendimento especializado a grupos vulnerabilizados.

Entre esses avanços, está a realização do segundo concurso público para defensores, que já resultou na nomeação de 10 novos membros. “Sabemos que ainda é preciso ir além. Temos um déficit histórico que impacta diretamente na nossa capacidade de atendimento. Por isso, seguimos atuando para chamar mais aprovados e, pela primeira vez, organizar um concurso público para servidores efetivos, o que será um marco na história da Defensoria”, explica Madalena Abrantes.
Com iniciativas importantes que buscam suprir a deficiência de defensores (as) no estado, a exemplo da Defensoria Itinerante e da Defensoria Digital, a DPE-PB busca se consolidar como uma instituição cada vez mais acessível, resolutiva e próxima da população. Neste Dia da Defensora e do Defensor Público, os números expressivos da atuação evidenciam não só o tamanho da demanda, mas, principalmente, a dedicação diária de quem escolheu fazer da Justiça um direito de todos.
Texto: Larissa Claro
Foto: Roberto Marcelo