
Na ocasião, foram debatidos os descumprimentos das medidas socioeducativas de meio aberto, tais como a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida. A Defensoria Pública foi informada que os jovens da região não estão conseguindo cumprir as medidas impostas devido a conflito de facções criminosas ocorrida na localidade.
De acordo com o defensor público Antônio Nery, participante da reunião, a situação está prejudicando os andamentos dos processos e a efetiva execução das medidas socioeducativas.
“Eles estão sendo impedidos de sair das suas casas para ir aos locais de cumprimento das medidas socioeducativas, como escolas, hospitais e órgãos públicos. Isso acontece porque os integrantes das facções fazem barricadas para impedir a circulação ou amedrontam esses jovens. Assim, eles prejudicam os andamentos processuais e a execução das medidas impostas pelas sentenças”, ressaltou o defensor.

A partir do encontro, ficou acertada a criação de uma comissão, da qual a Defensoria também fará parte. O intuito é criar estratégias que visem garantir a execução das medidas socioeducativas de meio aberto (liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade) nos bairros onde há a atuação das facções que controlam o tráfico de drogas.
Por Daiane Lima