
A expectativa é que o fórum seja reunido todos os anos no intuito de firmar posicionamentos e entendimentos sobre os direitos humanos das assistidas pelas defensoras e defensores públicos. A próxima edição será realizada no Piauí. O objetivo é tratar as questões femininas é enfrentar as muitas violências que afligem as mulheres em todo o país.
Entre as recomendações decididas democraticamente constantes na “Carta de Cuiabá” estão: maior atenção a processos nos quais a atuação ministerial, em ações penais que envolvam violência doméstica e familiar, reproduza estereótipos de gênero; criação de protocolos de atuação defensorial com perspectiva de gênero; realização de censos de equidade de gênero, levantando as dificuldades que as mulheres enxergam para se candidatarem a cargos de gestão e se colocarem em espaços de poder; realização de atividades de educação sobre os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, notadamente o aborto legal.

Os assuntos envolvendo os direitos das mulheres foram tratados em quatro mesas redondas: a Defensoria Pública no exercício da assistência qualificada à mulher em situação de violência; a competência híbrida da Lei Maria da Penha: importância para as mulheres em situação de violência doméstica e familiar; a violência de gênero no espaço institucional; e a atuação da Defensoria Pública na garantia dos direitos sexuais e reprodutivos de mulheres e meninas.
Por Thais Cirino
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