
A sessão foi convocada para marcar o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, reunindo representantes do poder público, entidades da sociedade civil e profissionais da área para debater questões urgentes relacionadas à saúde feminina, como a mortalidade materna e a violência obstétrica.

José Alípio também destacou a importância da articulação entre os diferentes setores públicos e a sociedade para a construção de políticas mais eficazes e humanas. “Hoje, ao dialogarmos com a Casa Legislativa, reafirmamos a importância de um trabalho institucional pautado no diálogo permanente entre as entidades públicas, as organizações sociais e a população, com foco em garantir uma saúde pública verdadeiramente digna, humana e justa para todos”, completou.
Durante a audiência, foram apresentados dados alarmantes sobre a realidade local. Apenas em 2024, Campina Grande já registrou a morte de 16 mulheres por causas relacionadas à gestação e ao parto — números que acendem um alerta sobre a urgência de ações efetivas para prevenir novos casos. Além disso, a violência obstétrica foi apontada como uma das formas mais recorrentes de violação de direitos contra as mulheres, afetando não só a experiência do parto, mas também sua saúde física e emocional.
A audiência foi proposta pela vereadora Jô Oliveira e contou com a presença de autoridades locais, representantes de secretarias e parlamentares. O debate reforçou a necessidade de políticas públicas que garantam partos seguros, atendimento humanizado e ações firmes de combate à violência obstétrica.
Texto: Felipe Bezerra e Larissa Claro
Foto: Divulgação/CMCG e reprodução