
Durante o encerramento, os egressos compartilharam suas experiências. Jefferson Roque destacou a inclusão que sente na Defensoria “Nos sentimos parte da instituição. Aqui, participamos de cursos, eventos e até de um coral. Temos a chance de um novo começo, onde somos tratados com dignidade.” Já Ana Cláudia reforçou o impacto positivo do trabalho: “Vestir a camisa de uma instituição tão importante como a Defensoria mostra que ela acredita no nosso potencial. É a prova de que podemos transformar o mundo, mesmo pagando por escolhas do passado”.

A coordenadora da Caep, Waldelita Cunha, enfatizou o compromisso da Defensoria com a formação e o desenvolvimento dos colaboradores “Essas dinâmicas revelam nosso compromisso com o respeito e a dignidade. Queremos proporcionar um novo olhar para aqueles que necessitam de uma nova chance.”
A equipe responsável pelas oficinas trabalhou formas de enfrentamento ao preconceito no ambiente profissional e social, desafios comuns para os participantes. As atividades utilizaram dinâmicas de grupo, que fortaleceram vínculos e abordaram temas sensíveis de forma lúdica e didática. Os encontros também discutiram temas como ética no trabalho, desenvolvimento de autonomia e direitos humanos, com pautas sugeridas pelos próprios egressos.

Também estiveram presentes a assistente social Nirleide Dantas Lopes; a psicóloga Daniela Rocha dos Santos; e o coordenador administrativo da DPE, Ademilson Martins, supervisor dos prestadores de serviço.
SOBRE O CONVÊNIO – Os egressos são integrados à Defensoria Pública por meio de um convênio firmado com a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) e gerido pelo Escritório Social. O objetivo é promover a reintegração social dessas pessoas, oferecendo um ambiente institucional inclusivo, oportunidades de trabalho e perspectivas de desenvolvimento pessoal e profissional, reafirmando o compromisso da Defensoria Pública com a inclusão social, demonstrando que a união de esforços entre diferentes atores pode transformar vidas e fortalecer a cidadania.
Por Ícaro Diniz