
A Defensoria Pública ressaltou que a iniciativa tem demonstrado resultados expressivos, com impacto positivo na ressocialização dos participantes e na redução da reincidência. “O atendimento às vítimas da violência é essencial, mas é igualmente importante investir na reflexão e educação dos agressores, promovendo mudanças de comportamento e prevenindo novos casos. Até o momento, não tivemos registros de reincidência entre os participantes dos grupos”, destacou Madalena Abrantes.
Com a previsão de abertura de quatro novas turmas para atender um total de 100 homens, a Defensoria Pública e o TJPB discutiram estratégias para viabilizar novos espaços e aprimorar a estrutura do programa. O presidente do Tribunal de Justiça reforçou a importância do trabalho conjunto e propôs um diálogo com o Governo do Estado para a criação de convênios que possibilitem um espaço físico adequado para o funcionamento dos Grupos Reflexivos. “Essa é uma iniciativa de ressocialização social que precisa de um ambiente estruturado e profissional. O Tribunal está à disposição para fortalecer essa ação ao lado da Defensoria”, afirmou Fred Coutinho.

PRESENÇAS – Também participaram da reunião a assessora jurídica da Defensoria, Eliomara Abrantes, a psicóloga Vanilda Luna e o diretor administrativo do TJPB, Fernando Antério Fernandes. O encontro reforçou o compromisso das instituições na construção de políticas públicas que combatam a violência doméstica e promovam a cidadania por meio da educação e da reabilitação social.
O QUE SÃO GRUPOS REFLEXIVOS – Os Grupos Reflexivos atendem homens que cumprem medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha e aqueles que cometeram crimes sem antecedentes. Os participantes são encaminhados pelo Poder Judiciário e passam por encontros conduzidos por profissionais como psicólogos, assistentes sociais e facilitadores especializados.
Texto: Larissa Claro, com informações do TJPB
Foto: Roberto Marcelo