
A DPE-PB foi representada pela defensora pública Remédios Mendes, coordenadora de Defesa dos Direitos Homoafetivos, da Diversidade Sexual e do Combate à Homofobia, que participou do painel “Meu direito começa pelo nome: aspectos jurídicos do acesso ao registro civil por pessoas LGBTQIA+”.
De acordo com Remédios, o evento foi um espaço de escuta coletiva. O CNJ reuniu Defensorias, magistrados, Ministério Público, Ministério da Saúde e diversos movimentos sociais para levantar as dificuldades enfrentadas no processo de retificação de registros. Entre os pontos destacados, estão a cobrança de taxas em alguns cartórios, que inviabiliza o acesso de muitas pessoas trans e LGBTQIA+; a necessidade de garantir a gratuidade de certidões; além dos desafios vividos por pessoas não binárias e intersexo, que reivindicam o direito de não ter o gênero marcado em seus documentos.

Além desse painel, o evento também discutiu temas como dignidade póstuma; acesso ao registro civil por pessoas intersexo; e entraves enfrentados por casais LGBTQIA+ no registro de filhos nascidos por fertilização caseira.
A programação integrou as ações do Fórum Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, dentro do Programa Justiça Plural — uma parceria entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Texto: Luiz Filho