
A nomeação foi viabilizada por meio de uma ação civil pública ajuizada pela Coordenadoria de Cidadania, Direitos Humanos e Ações Coletivas de Campina Grande. O processo teve início após a identificação da contratação irregular de servidores temporários para ocupar funções destinadas aos aprovados no certame. Na última semana de vigência do concurso, em 2024, 10 assistentes sociais assumiram os cargos.
Após cumprimento de sentença requerido pela Defensoria, uma decisão judicial, proferida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Campina Grande no último dia 20 de maio, obrigou a Prefeitura a nomear os 24 profissionais restantes no prazo de 20 dias, sob pena de incorrer em crime de desobediência. As nomeações foram publicadas no Semanário Oficial do Município na quarta-feira (21).
O defensor público Marcel Joffily, responsável pelo caso, destacou a importância da decisão para a valorização do serviço público e o respeito aos direitos fundamentais. “Depois de dois anos de intensa atuação judicial, a decisão foi efetivamente cumprida, demonstrando o compromisso da Defensoria em lutar por políticas públicas concretas e efetivas. Nosso objetivo é sempre assegurar que os direitos saiam do papel e se transformem em realidades que impactam positivamente a vida das pessoas”, afirmou.
Texto: Felipe Bezerra