
A solenidade, que aconteceu no último dia 7, em Brasília, foi acompanhada pela defensora pública Aline Mota, da Coordenadoria de Combate ao Racismo e Proteção das Comunidades Indígenas, Quilombolas, Ciganas, demais Comunidades Tradicionais e Intolerância Religiosa.
Três práticas da DPE/PB foram destaque nesta terceira edição: cotas raciais em concursos públicos da DPE-PB, com destaque para comunidades quilombolas e demais comunidades tradicionais; criação da Coordenadoria de Combate ao Racismo, como órgão da instituição especializado para demandas étnico-raciais; e o curso de letramento racial para defensores/as, servidores/as e estagiários/as.

Esperança Garcia
Foi uma mulher negra, mãe, escravizada que, em 6 de setembro de 1770, escreveu uma carta endereçada ao governador da capitania do Piauí denunciando as situações de violência que ela, as companheiras e seus filhos sofriam na fazenda de Algodões, região próxima a Oeiras, a 300 quilômetros da futura capital, Teresina. O documento histórico é uma das primeiras cartas de direito que se tem notícia e, por conta desse achado, em 1979, Esperança Garcia foi reconhecida pela OAB/PI como a primeira advogada piauiense.
Por Thais Cirino