Por: Larissa Claro – Publicado em: 20.01.2021
Há dois anos, o jovem Gabriel Moura da Silva, de 16 anos, jogava futebol com os amigos no bairro onde mora, em João Pessoa, quando sofreu uma parada cardíaca e foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. Desde as primeiras horas de internação até hoje, o seu caso é acompanhado pela Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB), que atuou, entre outras frentes, para garantir atendimento integral do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).

A assistente social Ceu Palmeira, que atuava no Necid quando Gabriel foi internado, lembra como a Defensoria entrou no caso. “Diante da queixa da família, a Defensoria convocou a cúpula do hospital, que se mobilizou para atender as demandas. Ao ser transferido para a ala adulta, exigimos que ela fosse adaptada para atendê-lo, incluindo a permanência do acompanhante. Para deixar o hospital, quando recebeu alta, também exigimos todas as condições para que ele fosse pra casa de forma digna. Nós fizemos a mediação entre família e hospital. E aproveito para fazer um registro de que o hospital respondeu à Defensoria da melhor forma e a resolução foi a melhor possível”, registrou a assistente social.

Através do Serviço de Atenção Domiciliar ofertado pela Prefeitura de João Pessoa, Gabriel conta com atendimento de cardiologista, neorologista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta.
O defensor público geral da Paraíba, Ricardo Barros, ressaltou a atuação administrativa da Defensoria e o trabalho em equipe. “Nossa equipe se empenhou para que Gabriel tivesse toda a assistência que tem direito, de maneira mais rápida possível, pactuando administrativamente com a unidade hospitalar, evitando que o caso fosse parar na Justiça. Um belo trabalho em equipe do Núcleo de Direitos Humano, que resultou em uma grande conquista para o tratamento do nosso assistido”, ressaltou o DPG.
